É fato: é difícil amar uma pessoa com TDAH. Você nunca sabe o que dizer. É como caminhar por um campo minado. Você anda na ponta dos pés, sem saber qual passo (ou palavra) pode causar uma explosão emocional.
Pessoas com TDAH sofrem. A vida é mais difícil para elas do que para a maioria das pessoas. Tudo é intenso e ampliado. Sua mente brilhante está funcionando constantemente, criando, projetando, pensando e nunca descansa. Imagine como você se sentiria se tivesse em sua mente um carrossel que nunca para de girar.
Durante muito tempo, falar em “habitantes do mundo da lua” e “bichos carpinteiros” imediatamente nos fazia lembrar daquelas figurinhas que, merecedoras deste ou daquele apelido, incomodavam nossas vidas. Essas crianças, que sabemos hoje serem portadoras do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), têm dificuldade em controlar sua atenção, sua impulsividade e sua hiperatividade. Segundo o psiquiatra Russell Barkley, uma das maiores autoridades americanas em TDAH, “a atividade cerebral que comanda a inibição do comportamento, a auto-organização, o autocontrole e a habilidade de inferir o futuro está prejudicada por um metabolismo deficiente dos neurotransmissores, levando à incapacidade de administrar eficazmente os aspectos críticos do dia a dia” (1995). Pensando desta maneira, veremos que essa definição tanto pode se referir a crianças como a adultos, e é exatamente essa a conscientização que vem ocorrendo nas últimas décadas.
Em adultos os sinais são mais sutis que nas crianças, o que torna o diagnóstico e tratamento mais difíceis
Estudos científicos mostram que portadores de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDHA) têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro.
Segundo novo estudo, crianças que praticaram atividades físicas diariamente melhoraram os sintomas do transtorno em comparação com as que permaneceram sedentárias.
Atividades físicas aeróbicas – como correr, andar de bicicleta e nadar – podem ajudar a diminuir os sintomas do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) em crianças, tanto dentro da sala de aula quanto em casa. Esses sintomas incluem, por exemplo, desatenção, mudanças de humor e problemas em conviver com outras pessoas.
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é o distúrbio neurocomportamental mais recorrente na infância e na adolescência, tem base genética e acomete cerca de 5,8% da população. Os principais sintomas do distúrbio são descuido com as atividades escolares, falta de atenção a detalhes, dificuldade em se concentrar, em seguir instruções e em organizar tarefas e inquietação motora (os portadores se mexem o tempo inteiro, a ponto de não conseguirem ficar sentados) .
TDAH Curitiba é uma página destinada à TDAH'S de Curitiba. Familiares, amigos, profissionais da área e interessados. O objetivo é difundir e trocar experiências sobre o assunto.