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TDAH no Adulto – Estudos Recentes

NO ADULTO – O QUE DIZEM OS ESTUDOS RECENTES

Apesar do TDAH ter sido descrito pela primeira vez há mais de um século, estudos científicos ganharam força a partir dos anos de 1960, a exemplo de todas as questões médicas relativas ao funcionamento cerebral.

Sabe-se que no princípio, o TDAH era atribuído a uma disfunção da infância, portanto, ao longo dos anos as pesquisas científicas se debruçavam sobre esta população. Porém, nos últimos anos uma grande quantidade de estudos sobre TDAH têm sido focados na população adulta.

Este artigo resume os principais achados científicos sobre o TDAH no adulto (preferencialmente não diagnosticado e ou não tratado), em pesquisas e estudos recentes feitos no mundo todo.

ESTATÍSTICAS

Sabe-se que cerca de 2/3 das crianças com TDAH, seguem com os sintomas do transtorno na vida adulta. Nesta população, a taxa de agregação familiar (pais e/ou filhos que também têm o transtorno) é maior do que naqueles que entram em remissão.

TDAH Estatísticas

Estudos apontam que 4,4% dos adultos, em todo o mundo, têm TDAH com quadro completo de sintomas.

Na questão de gênero, ao contrário dos relatos clínicos do TDAH em crianças, a relação de homens / mulheres com TDAH é de 1:1.

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TDAH e Funções Executivas | Onde tudo começa

O déficit de atenção é visto como um déficit na modulação da atenção – como se sabe, pessoas com TDAH – distração e desatenção conseguem prestar atenção, muitas vezes de extrema intensidade, chegando a um hiperfoco. Entretanto, enfrentam problemas com controle voluntário e auto-direcionado do foco. Já a hiperatividade representa um déficit em inibição motora, assim como a impulsividade está relacionada a uma inibição pobre dos impulsos.

O centro de Comando e Controle do Cérebro

Todos nós precisamos de um conjunto de competências para dar conta da nossa vida, das responsabilidades e compromissos e fazer uso dos recursos disponíveis. Alguns bons exemplos são organização, gerenciamento do tempo, controle das emoções e da impulsividade, estabelecimento de objetivos, planejamento, etc.

TDAH Funções Executivas

Estas competências são conhecidas como Funções Executivas, por estarem diretamente ligadas à gestão dos recursos pessoais e à sua utilização tendo em vista alcançar algum objetivo. É possível entender melhor estas funções comparando-as a um administrador ou gerente de um sistema complexo – no caso, nós mesmos. Estas funções tornam possível lidar com tarefas e resolver problemas como preparar uma palestra, planejar uma viagem ou consertar um brinquedo, por exemplo.

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A auto-estima das pessoas com TDAH

Escrito por ABDA

O TDAH é reconhecido como o transtorno que mais afeta, negativamente, a auto-estima de seus portadores. Crianças e adultos com TDAH são particularmente mais vulneráveis a baixa auto-estima do que as outras pessoas.

tdah_criancaIsto se deve em parte porque, ao contrário de alguns distúrbios, pessoas com tdah não conseguem esconder que têm o transtorno. No colégio, no trabalho, no parque, e nas ocasiões de convivência em geral, a impulsividade do tdah o denuncia rapidamente, e seu comportamento é imediatamente reconhecido como ‘inconveniente’, expondo-o a uma situação de embaraço. Por outro lado, as respostas vindas do meio externo (família, colegas de classe ou trabalho, professores, chefes, etc.), frequentemente são de critica, repressão, descrédito ou chacota.

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Como aumentar seus níveis de dopamina, a molécula da motivação

A dopamina é um neurotransmissor fundamental para a motivação, foco e produtividade. Conheça os sintomas da deficiência de dopamina e formas naturais para aumentar os seus níveis.

Existem cerca de 100 bilhões de neurônios no cérebro humano – tantos quanto as estrelas da Via Láctea. Estas células se comunicam entre si através de substâncias químicas do cérebro chamadas neurotransmissores.

A dopamina é o neurotransmissor responsável pela motivação, impulso e foco. Ela desempenha um papel em vários distúrbios mentais, incluindo depressão, dependências, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e esquizofrenia.

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