“Esqueci, meu amor, me desculpe”. “Você me ajuda a lembrar disso?” Estas são frases que ouço quase que diariamente, há pouco mais de um ano. Sim, há pouco mais de um ano sou casada com um homem que tem TDAH. Falando assim, pode parecer difícil a convivência com alguém que aparentemente vive com a cabeça a mil por hora, mas gostaria, neste artigo, de compartilhar experiências da nossa vida e como fazemos para lidar com situações que com certeza são mais difíceis para ele do que para mim.
Arquivo mensais:outubro 2016
TDAH e Memória Prospectiva
Memória prospectiva é a memória do que ainda vai acontecer – compromissos agendados para o futuro, como consultas médicas, compromissos sociais, reuniões de trabalho, etc.
Pessoas com TDAH têm problemas com a memória prospectiva e sem um lembrete do que precisam fazer, na maioria das vezes, elas simplesmente esquecem.
Quem convive com pessoas com TDAH, pode achar difícil de compreender isso, especialmente porque em alguns aspectos, as pessoas com TDAH podem ter uma habilidade incrível para lembrar fatos aleatórios.
“Tenho TDAH e não é vergonha me medicar para isso”, afirma Simone Biles
Simone Biles, 19 anos, ginasta americana que conquistou cinco medalhas de outro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro – Rio 2016, fala sobre a acusação de doping por causa da medicação contínua para o tratamento de TDAH.
Confira abaixo a matéria completa publicada pelo portal Terra:
Biles rebate acusação de doping: “tenho TDAH desde criança”
“Tenho TDAH e não é vergonha me medicar para isso, não temo que as pessoas saibam”, disse a ginasta americana Simone Biles, de 19 anos, após ser revelado que ela está incluída no programa de Isenções de Uso Terapêutico (TUE) da Agência Mundial Antidoping (WADA).
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TDAH no Adulto – Estudos Recentes
NO ADULTO – O QUE DIZEM OS ESTUDOS RECENTES
Apesar do TDAH ter sido descrito pela primeira vez há mais de um século, estudos científicos ganharam força a partir dos anos de 1960, a exemplo de todas as questões médicas relativas ao funcionamento cerebral.
Sabe-se que no princípio, o TDAH era atribuído a uma disfunção da infância, portanto, ao longo dos anos as pesquisas científicas se debruçavam sobre esta população. Porém, nos últimos anos uma grande quantidade de estudos sobre TDAH têm sido focados na população adulta.
Este artigo resume os principais achados científicos sobre o TDAH no adulto (preferencialmente não diagnosticado e ou não tratado), em pesquisas e estudos recentes feitos no mundo todo.
ESTATÍSTICAS
Sabe-se que cerca de 2/3 das crianças com TDAH, seguem com os sintomas do transtorno na vida adulta. Nesta população, a taxa de agregação familiar (pais e/ou filhos que também têm o transtorno) é maior do que naqueles que entram em remissão.
Estudos apontam que 4,4% dos adultos, em todo o mundo, têm TDAH com quadro completo de sintomas.
Na questão de gênero, ao contrário dos relatos clínicos do TDAH em crianças, a relação de homens / mulheres com TDAH é de 1:1.